domingo, 18 de outubro de 2009

Quando eu te encontrei eu não tive coragem de olhar pra você. Era como se eu tivesse um pressentimento, alguma coisa soprava no meu ouvido: basta olhar uma vez, uma vez e alguma coisa vai acontecer. Eu tinha que olhar, não era o tipo de coisa que eu podia escolher. Eu olhei – e se eu pudesse eu estaria parada naquela cena até hoje. Era você, só você, e eu não enxergava mais nada, eu não senti falta de nada, pra mim era uma cena completa, perfeita. Você me deixou com muito medo, eu ainda estou com medo e é uma situação constante: você me apavora. Eu estou completamente apaixonada por você e eu nunca desejei isso. Pra mim isso é muito assustador. Eu nem sei como eu consigo seguir em frente sentindo tanto medo. Mas a verdade é que quando eu te vejo tudo some. Eu sei que quando eu te olhei, quando eu olhei no seu olho (seu olho cor-de-você-mesmo), alguma coisa realmente aconteceu. Era como se você soubesse como chegar perto, como se você soubesse o atalho, como se você tivesse descoberto sem querer. E eu não posso ter nenhuma reação porque eu não quero, a cena ta perfeita, pra quê eu vou mexer? Ai eu me sinto ridícula, vulnerável, manipulável... e eu estou mesmo. Só que eu confio em você, eu acredito em você, e se eu finjo que não é só pra parecer menos ridícula. Fazer o quê... todas as cartas de amor são ridículas.. senão não seriam cartas de amor.

Um comentário:

  1. seus posts são lindos e muiito bem escritos!
    seu blog é divo e eu amei esse post demais *-*
    eu amo muito aqui tá lindo mesmo
    paraéns!
    beeijos

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